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Pneu de Vettel não rebentou por desgaste… A descoberta é surpreendente!

Ainda não são conclusão oficiais assumidas pela Pirelli e, como tal, devem ser tomadas com alguma precaução. Mas, depois de muitos testes com os pneus médios recuperados de Spa, procurando simular o que se teria passado com o pneu traseiro-direito de Vettel que rebentou, a marca italiana já terá concluído que não se deveu a desgaste excessivo e as conclusões apontam agora para algo… mais preocupante: as pistas dos Grandes Prémios andam cheias de detritos que podem provocar furos lentos que, por sua vez, podem levar ao rebentamento dos pneus!

Parece ser claro que não foi por desgaste excessivo que o pneu de Vettel cedeu, apesar de o piso de borracha estar reduzido a um milímetro de espessura. O mesmo sucedeu com o dianteiro-esquerdo, o mais solicitado em Spa, o que significa que o alemão estaria à beira do que os pilotos definem como o «precipício» da eficácia dos pneus, quando as borrachas deixam de ser eficazes. O que não significa que não conseguisse os cerca de 12 km que o separavam do final da corrida.

As conclusões – reforçamos, ainda não oficiais, apenas veiculadas por uma fonte próxima da empresa – da investigação levada a cabo levantam, contudo, um outro problema que também ajudará a explicar o rebentamento do pneu do Mercedes de Nico Rosberg, no treino livre da tarde de sexta-feira do G.P. da Bélgica: há muitos corpos estranhos, detritos pequenos ou de maiores dimensões, espalhados pelas pistas. Desde o início do ano, nos pneus recuperados pela Pirelli após cada Grande Prémio, já foi detectada uma centena desses detritos agarrada aos pneus: 40 nas primeiras dez corridas e… 60 só na passagem por Spa!

Podem ser restos de carros de outras competições que correm no mesmo programa dos Grandes Prémios ou que até possam ter corrido na semana anterior, mas que ficam na pista e, agarrando-se aos pneus, podem provocar os tais furos lentos que, em casos extremos – e Spa, com a passagem em Eau Rouge a provocar compressões nos pneus na ordem dos 3 G’s, é um desses – podem originar rebentamentos.

Se esta explicação ainda oficiosa for divulgada de forma oficial, colocará novas preocupações, em especial aos promotores dos Grandes Prémios que terão de reforçar a limpeza das pistas ou, em alternativa (pouco desejada), limitar muito o programa de corridas de suporte… Conclusão surpreendente que tem também outra vantagem: nem Pirelli nem Ferrari ficam «mal na fotografia»…

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