G.P. da China

Era um sonho antigo de Bernie Ecclestone levar a F1 ao maior mercado do Mundo e a verdade é que a China recebeu a Fórmula 1 em grande! Mais uma pista desenhada por Hermann Tilke, com desenho inspirado no caracter chinês «shang» (alto ou acima), foi implantada numa área pantanosa que teve de ser totalmente drenada. Apesar da tarefa hercúlea, três mil trabalhadores e um investimento de 400 milhões de euros fizeram com que, em apenas 18 meses, se erguesse um autódromo majestoso, com as bancadas centrais, ligadas pelas marcantes estruturas horizontais ao edifício das boxes, se erguessem à altura de um nono andar! As coberturas das restantes bancadas são feitas em forma de flor de lótus.

A pista chinesa destaca-se, primeiro, pela sucessão inicial de três curvas muito encadeadas, onde os erros e os toques são frequentes, com os pilotos a terem de acelerar e travar quase em simultâneo para manterem o equilíbrio do carro. Ponto de ultrapassagem por excelência é o gancho em que termina uma das mais longas rectas do Mundial de F1 e onde os carros chegam a quase 320 km/h. A travagem é delicada mas, com a ajuda do DRS, é o ponto ideal para ganhar posições.