Templo da velocidade ou, como os italianos gostam de lhe chamar, a Pista Mágica! Inserido no frondoso Parque Nazionale di Monza, foi o terceiro autódromo permanente a ser construído no Mundo (depois de Brooklands, em Inglaterra, e Indianápolis, nos EUA), mas a versão actual é cerca de metade da original… Continua a ser a pista mais veloz do Mundial (acelerador a fundo em 76% da volta!), resumindo-se a três chicanes e três dificílimas curvas: as duas de Lesmo mais a longa Parabólica que dá entrada na extensa recta da meta.
Aqui não há muito que saber em termos de afinação aerodinâmica, com apoio mínimo para conseguir atingir as máximas velocidades de cada época, a aflorar os 340 km/h. O que dificulta, depois, a vida aos pilotos que ficam com carros muito mais difíceis de controlar, tanto nas fortíssimas travagens para as chicanes (os travões sofrem bastante nesta pista), como na inserção dos carros nas rápidas curvas de Lesmo e na Parabólica. As suspensões devem ter também uma afinação algo macia para absorverem as pancadas nos correctores nas chicanes. A partida é sempre muito delicada, pois quando os homens da frente já estão a travar violentamente, ainda os de trás estão a acelerar a fundo… As travagens para as duas primeiras chicanes são os pontos de ultrapassagem mais usuais.
G.P. da Itália
CIRCUITO
1.º Grande Prémio: 1950Extensão da pista (metros): 5,793
Número de voltas: 53
Distância da corrida (kms): 306,720
Record da volta: 1.21,046 – Rubens Barrichello (Ferrari), 2004
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