Com voltas percorridas a médias bem acima dos 200 km/h, a pista desenhada em torno do lago artificial do Albert Park é a mais rápida dos traçados citadinos visitados pelo Mundial de Fórmula 1. Já nos anos 50 se faziam corridas aproveitando as estradas públicas que passam por aquele parque do centro da cidade de Melbourne, mas só em 1996 a pista foi adaptada às exigências modernas. Foi então que o G.P. da Austrália passou a abrir o Mundial de F1 (à excepção de 2006, devidos aos Jogos da Commonwealth) quando, até aí, disputado em Adelaide, costumava ser a prova de encerramento.
Por ser usado apenas uma vez por ano, os primeiros treinos costumam servir, além de encontrar as afinações dos novos carros, para limpar a sujidade do asfalto, pelo menos na linha da trajectória. As ultrapassagens, já de si difíceis numa pista em que não há rectas muito longas, têm um factor de risco adicional por obrigar os pilotos a saírem da linha ideal, pisando as zonas mais sujas e menos aderentes da pista. Esta é uma prova em que a intervenção do «safety car» é bastante usual e o final da corrida coloca uma dificuldade extra aos pilotos, já que, por começar mais tarde que o normal (17 horas locais), terminará com o sol já bastante baixo, dificultando a visibilidade. Albert Park tem continuação no Mundial de F1 garantida até 2020, pela recente renovação do contrato que expirava este ano.
G.P. da Austrália
CIRCUITO
1.º Grande Prémio: 1986Extensão da pista (metros): 5,303
Número de voltas: 58
Distância da corrida (kms): 307,574
Record da volta: 1.24,125 – Michael Schumacher (Ferrari), 2004
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