Continuamos a seguir as pisadas do novo campeão do Mundo de Fórmula 1… Depois dos prolongados festejos no Abu Dhabi – «acho que, na verdade, devo ser um bicampeão, pois também fui campeão da noite, pelo menos a última foto no meu telemóvel é das 8h45!...», contou –, Nico Rosberg teve direito a algumas horas com a família e voltou ao trabalho.
Não pôde rodar com os pneus para 2017 porque o esperava um compromisso bem longe da pista de Yas Marina, de novo a muitas horas de voo. De regresso à Malásia e às torres gémeas da Petronas, principal patrocinador e parceiro técnico da Mercedes, Rosberg, acompanhado por Toto Wolff, foi assinalar a conquista do seu primeiro título com uma das partes mais importantes da equipa campeã.
À sua espera estavam largas centenas de funcionários da petrolífera malaia que «enlouqueceram» positivamente com a chegada de Rosberg. Visivelmente fatigado mas mantendo a boa disposição e simpatia, o alemão tirou milhentas «selfies», espalhou autógrafos e ainda discursou. Tendo de novo de segurar as lágrimas quando recordou a presença do seu pai, Keke, nos festejos na pista de Yas Marina.
«Já se tornou uma tradição, o campeão vir aqui, a Kuala Lumpur, agradecer o vosso esforço para o nosso sucesso e dedicar-vos mais este título», disse Rosberg que levaria as muitas centenas de trabalhadores da Petronas ao delírio ao gritar bem alto: «Porque aqui somos todos campeões do Mundo!». Depois, foi regressar ao aeroporto e iniciar, finalmente, o regresso a casa. Mas há-de haver, por certo, uma ida a Inglaterra, porque os 1500 funcionários dos centros de Brackley (chassis) e Brixworth (motores) não lhe perdoariam a desfeita…