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Chuva estragou o trabalho da Pirelli… mas salvou-lhe a «luta política»!

Lesões diplomáticas, chuvas diplomáticas, tudo na Fórmula 1 parece transformar-se em política! Até uns simples testes para desenvolver os pneus para o próximo ano… Hoje, segundo dia em que a Mercedes colaborava com a Pirelli na pista de Barcelona, supostamente para evoluir os pneus «slicks» mais largos para 2017, a chuva voltou a estragar os planos da marca italiana. Por outro lado, também Lewis Hamilton não compareceu, como estava previsto, alegadamente por se ter magoado num pé durante um treino na terça-feira…

«O Lewis ressentiu-se de algumas dores desconfortáveis no pé, após o treino físico de terça-feira», justificou um porta-voz da equipa. «Decidimos logo deixá-lo repousar para que se apresente em plena forma no próximo Grande Prémio, em Austin, o que acontecerá. Não há razão para preocupações». As melhoras para Hamilton… que esteve em Inglaterra nas comemorações do título, em Brixworth e Brackley sem que se falasse de qualquer lesão, apenas se sabendo hoje de manhã que seria substituído por Pascal Wehrlein nestes testes em plena temporada que o tricampeão do Mundo tem evitado todos os anos.

No entanto, Hamilton não perdeu nada porque o mau tempo que se abateu sobre o circuito da Catalunha (chuva, nevoeiro e temperaturas de 15 ºC!) não permitiu que se fizesse grande trabalho, numa jornada praticamente perdida. Wehrlein, na sua terceira sessão de testes com os pneus de 2017 (já fizera duas em Paul Ricard), apenas completou 31 voltas, usando os Cinturato intermédios, nas dimensões de 2017.

Ou seja, um total de 91 voltas em dois dias, manifestamente pouco para o que a Pirelli pretenderia e esperaria de uma sessão, nesta altura do ano, em Barcelona. Mas nem tudo é negativo, este mau tempo veio mesmo a calhar nesta altura em que está tão acesa a discussão do local dos testes de pré-temporada em 2017, com a Pirelli a insistir em que se façam num local quente, como o Bahrain.

E o director desportivo, Paul Hembery, não perdeu a oportunidade: «Obviamente que a meteorologia impediu quaisquer progressos, como não se esperava que sucedesse nesta altura do ano, na Europa. O mesmo se pode aplicar ao início do próximo ano, daí sermos favoráveis a termos a garantia de testes sob condições mais quentes em 2017, antes do arranque da época».

É o que irão, certamente, encontrar já a partir de amanhã e até domingo, no Abu Dhabi, onde estará a Red Bull, com um RB11 modificado de forma a aumentar os valores da carga aerodinâmica, procurando simular os carros do próximo ano. A equipa não tinha ainda anunciado quem iria guiar o carro…

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