Sebastian Vettel vai continuar na Ferrari, depois de ser anunciado oficialmente a renovação do seu contrato. As notícias falam em três anos, o que daria até 2020, mas o anúncio oficial fala num acordo plurianual, o que deixa uma questão em aberto: sabendo-se que Vettel queria assinar só por um ano – por saber que em 2019 o mercado de pilotos poderá sofrer enormes movimentações –, mas que a Ferrari desejava três anos, estará aqui subentendido um acordo de três anos mas com uma cláusula em que Vettel poderá sair, sob determinadas circunstâncias, no final do próximo ano?!...
Este é um campo «minado» em que nunca se sabe a verdade… como se provou neste processo. Ainda na quinta-feira o próprio Vettel afirmou, preto-no-branco: «Não há notícias nem vai haver nos próximos dias. Na verdade, não é de esperar que haja notícias nas próximas duas semanas». Menos de 48 horas, eis a confirmação de que a renovação do contrato está assinada, o que levará a perguntar o que terá acontecido nestes dois dias ou o que levará um piloto profissional e que sempre foi tão credível nas suas declarações a adoptar, desnecessariamente, uma estratégica tão básica de desinformação?...
Até porque já se esperava que Vettel continuasse na Ferrari, como tínhamos adiantado quando da notícia da renovação do contrato com Raikkonen, um dos desejos manifestados pelo alemão. Portanto, a Ferrari manterá, em 2018, uma dupla que se tem revelado não só vencedora como extremamente homogénea em termos de trabalho, a funcionar na perfeição. É, sem dúvida, uma das grandes forças da Scuderia nestes anos!
Em todo este processo só faltava mesmo… uma confusão com a Mercedes! Niki Lauda confidenciou que chegaram a falar em Vettel: «Tivemos uma conversa com ele em Junho mas rapidamente percebemos que ele queria continuar na Ferrari e desistimos». Mas Toto Wolff desmentiu-o de imediato… «Deve ter havido alguma confusão… Tivemos zero contactos de negociação com o Vettel», referiu. No fundo, um processo simples… tão embrulhado!
