Respondendo, de certa forma, às considerações de Paddy Lowe, director técnico da Mercedes, dizendo que as vitórias de Rosberg nas últimas três corridas de 2015 iriam dar um defeso «desconfortável» a Lewis Hamilton, o tricampeão do Mundo contrariou aquela teoria de forma bem clara: «Na verdade, vejo essas últimas três corridas como uma espécie de bênção disfarçada!».
Rosberg dominou por completo os últimos três Grandes Prémios do ano, com «pole» e vitória, mas isso não deixa Hamilton preocupado. «Estou certo que foi uma combinação de factores. Para começar, nada tiro de mérito ao Nico que fez um trabalho fantástico nessas últimas corridas, aliás já o vinha fazendo em qualificação desde Singapura. Por outro lado, as alterações introduzidas no carro parecem ter jogado mais a seu favor. E, quando o campeonato ficou decidido, nunca facilitei e ataquei sempre mas é natural que, subconscientemente, tenha relaxado um pouco».
Quanto ao efeito que essas três derrotas poderão ter na forma como irá atravessar estes meses de defeso, Hamilton encara-os pela positiva: «Se as tenho ganho talvez fosse para a próxima temporada com menos ‘ganas’ de vencer. Assim, isso leva-me a manter toda a determinação e uma enorme vontade de regressar às vitórias logo desde o início do ano. E isso vem dos resultados das últimas corridas. Nesse aspecto, talvez tenham consequências positivas».