A Pirelli já anunciou os pneus que irá pôr à disposição de equipas e pilotos para os Grandes Prémios de Espanha, Mónaco, Canadá e Azerbaijão. Sendo que, nestes três últimos, já serão os pilotos a escolher a quantidade que quererão de cada composto já que, nas cinco primeiras corridas (até Espanha), essa distribuição será imposta pela Pirelli, como medida de segurança por se tratar de pneus totalmente novos.
Como se esperava (porque tem sido sempre assim), para Espanha a marca italiana «nomeou» as suas misturas mais duras, macio (amarelo), médio (branco) e duro (laranja). Ou seja, as muitas voltas feitas nos testes com pneus supermacios e ultramacios serviram, essencialmente, para as equipas perceberem como aqueles compostos se degradavam, mesmo sabendo que nunca os iriam utilizar no G.P. de Espanha. O que não quer dizer que, mesmo com pneus macios, a «pole» não aproxime do 1.18,634 ontem feito por Raikkonen, em contraste com o 1.22,000 de Hamilton em 2016…
Quanto ao Mónaco e Canadá, a Pirelli escolheu os mesmos compostos e foi pela via… mais macia: ultramacios (púrpura), supermacios (vermelhos) e macios. Por fim, para as ruas de Baku, no primeiro G.P. do Azerbaijão (há um ano chamou-se G.P. da Europa), a marca italiana escolheu os supermacios, macios e médios.
Recorde-se que um dos dois compostos mais duros tem de ser usado pelo menos uma vez durante a corrida, enquanto as dez equipas que passarem ao Q3 terão mais um jogo do pneu mais macio que terão de devolver no final da qualificação.