O Grupo Estratégico da F1 tem hoje uma reunião em que poderá decidir deixar cair a regra prevista para 2018 de limitar a apenas três o número de motores para toda a temporada. Que, ainda por cima, deverá ter 21 Grandes Prémios, em vez dos 20 deste ano. Tudo porque… menos significará mais, ou seja, os construtores irão aumentar os custos para que os propulsores consigam aguentar mais corridas. Em contrapartida, comprometem-se a baixar o preço do fornecimento às equipas privadas.
Se este ano as regras impõem um limite de quatro grupos propulsores por piloto para toda a temporada – e, aqui, contam-se separadamente os componentes, ou seja, são quatro V6 turbo, quatro baterias, quatro MGU-K, quatro MGU-H e quatro centrais electrónicas –, a evolução para 2018 previa a redução desse número para apenas três. O argumento era o da redução de custos.
Sucede que se concluiu que isso implicaria, afinal… um aumento de custos, por obrigar os construtores a redesenhar os seus motores para os tornar mais fiáveis, podendo até haver uma diminuição das «performances», pela redução da potência e aumento do peso. Além de mais tempo de desenvolvimento e de testes em banco de ensaios, ou seja, tudo a somar custos.
Por esse motivo e também pelo maior número de corridas esperado para 2018, espera-se que o Grupo Estratégico concorde na manutenção dos quatro motores para todo o ano. Em contrapartida, os construtores terão de baixar o preço do fornecimento às equipas privadas em 5 milhões de euros.
Outro assunto em cima da mesa desta reunião do Grupo Estratégico é a possibilidade de os concorrentes da Honda darem algum tipo de assistência à marca nipónica, de forma a que esta ultrapasse mais rapidamente os seus problemas. Isto na sequência de um acordo estabelecido entre os construtores e a FIA para que haja uma razoável paridade entre os motores que competem na F1. Veremos o que resolverá o Grupo Estratégico neste capítulo…