Passadas as primeiras provas da temporada, durante as quais a FIA anunciou ir analisar o que se passaria a nível das ultrapassagens, já foi comunicado às equipas que não haverá mexidas nas zonas de activação do DRS. Ou seja, não serão aumentadas as porções da pista em que o sistema que abre a asa traseira do carro que vai atrás pode ser utilizado.
A FIA anunciara, inicialmente, que iria analisar as duas primeiras corridas mas, atendendo a que a pista da Austrália não serviria para tirar grandes conclusões, esse estudo prolongou-se pelo Bahrain, onde as zonas de DRS servem verdadeiramente para consumar ultrapassagens. E a verdade é que, tanto na China como no Bahrain, elas sucederam, mesmo se não de forma tão óbvia e fácil como nos anos anteriores. O que levou, inclusive, os pilotos a encontrarem outras formas e outros pontos de ultrapassagem, o que tem resultado em menos manobras mas bastante mais emocionantes!
Perante isto, a entidade federativa tomou a decisão, e já a comunicou às equipas, de não alterar as zonas de DRS nas pistas em que o Mundial terá ainda de competir. Com as mudanças dos regulamentos, este ano tem havido muito menos ultrapassagens que no ano passado, 116 manobras contra 308 nas primeiras três corridas de 2016. Contudo, não se pode atribuir este facto exclusivamente aos regulamentos e aos novos carros, sendo preciso recordar condições particulares das provas de 2016 que não sucederam este ano: pilotos fora da sua posição «natural» da grelha – por exemplo, na China, Hamilton largou de 22.º –, e grandes recuperações após partidas falhadas (Vettel também na China).