A publicação dos regulamentos desportivos para 2016 por parte da FIA provocou algumas surpresas. Já ontem tínhamos trazido aqui a questão da igualdade obrigatória entre os motores das equipas oficiais e das clientes. Agora lê-se, preto no branco, que o Mundial de 2016 terá um máximo de 20 provas, quando o calendário provisório há muito aponta… para 21!
No artigo 5.4 do Regulamento Desportivo lê-se: «O número máximo de provas do Campeonato é de 20 e o mínimo de 8». O artigo seguinte adianta que um calendário definitivo deverá ser publicado até dia 1 de Janeiro de 2016. Ora, com o regresso da Alemanha e a estreia do Azerbeijão (como G.P. da Europa), o calendário previsto conta com 21 Grandes Prémios… Vai cair um, ou os regulamentos serão alterados?
Outra novidade imposta pelos Regulamentos Desportivos, e de que já aqui tínhamos falado há pouco mais de um mês, é a adopção de uma nova microcâmara virada para o piloto para auxiliar na análise de qualquer acidente. Esta câmara, em desenvolvimento pela Magnetti Marelli, capta 400 imagens por segundo (em vez das habituais 25) e ficará colocada logo à frente do volante a uma altura ainda a estudar (entre 10 e 20 mm), de forma a filmar em permanência o capacete do piloto.
Será obrigatória tanto nos Grandes Prémios como em qualquer teste em que participe mais de uma equipa. Esta é a resposta ao acidente sofrido por Fernando Alonso nos testes de pré-temporada, em Barcelona, e que nunca tiveram uma explicação convincente. Agora, a FIA quer que os pilotos sejam vigiados em todos os momentos, por uma microcâmara que é suficientemente resistente para aguentar os piores impactos e continuar a filmar.
