Ainda o violento acidente de Kevin Magnussen no início do G.P. da Bélgica, com o seu Renault R.S.16 a embater de forma arrepiante após a subida do Raidillon. A FIA decidiu investigar com particular cuidado um detalhe que logo saltou à vista, o facto de a protecção para a cabeça dos pilotos que é encaixada em torno da abertura do habitáculo ter saltado no impacto.
É verdade que o embate foi muito violento, tendo sido medidas forças na ordem dos 42 G, mas não é suposto aquela protecção separar-se do carro, pois está lá para minimizar o movimento da cabeça dos pilotos. Por isso, e mesmo que Magnussen não tenha ficado magoado ao nível da cabeça, a FIA quer perceber o que se passou para aquela protecção ter saltado, não cumprindo assim a sua função.
Por seu lado, o piloto dinamarquês fez um «scanner» completo, na sequência do forte impacto sofrido no acidente em Spa-Francorchamps. «Ele terá de se sujeitar a diversos tratamentos e não apenas ao tornozelo esquerdo», revelou o seu fisioterapeuta, Thomas Jorgensen, ao jornal dinamarquês «BT». «Após o ‘scanner’, os médicos não encontraram qualquer sinal de hemorragia interna e o Kevin já recebeu luz verde para correr em Monza».
Magnussen sofreu um corte profundo no tornozelo esquerdo e terá ainda de passar nos testes efectuados, na quinta-feira, pelos médicos da FIA. «Tudo vai depender de como vai o Kevin reagir a esses exames, mas serão apenas quinta-feira», disse Jorgensen, dando a entender que o piloto estará, naturalmente, dorido. «Conheço-o suficientemente bem para saber que ele vai evoluir calmamente esta semana e apresentar-se em condições».
Até porque neste momento, com a entrada de Esteban Ocon na Manor, a Renault não tem piloto de reserva…