Sebastian Vettel já tinha dito que o G.P. do Brasil mostrara os avanços que a Ferrari tinha feito, apesar de nunca ter estado em posição de lutar com os Mercedes. O director da Scuderia não só concorda como quase festeja o facto de, numa corrida «limpa», ou seja, sem «safety car», e em que os Mercedes atacaram de princípio a fim, Vettel ter acabado a menos de 15 s de Rosberg: «Não é uma invenção, se olharmos para os números é assim mesmo!».
«Sem ‘safety car’ nem outros acontecimentos, nesta corrida andámos mais perto que em qualquer outra», referiu Maurizio Arrivabene. «Terminámos a corrida pouco atrás dos Mercedes e completando todas as voltas». De facto, Vettel a 14,2 s de Rosberg e a 6,5 s de Hamilton é algo bem diferente dos 34 s de diferença verificados na Austrália ou dos «gigantescos» 45 s a que ficou em Espanha!
«O ritmo do carro não foi nada mau, houve mesmo algumas voltas em que rodámos quase nos mesmos tempos e em poucas até fomos mais rápidos. Mas, infelizmente, na maior parte delas ainda estivemos longe, por isso os Mercedes construíram a vantagem e mereceram a vitória. Por isso, o resumo que faço da corrida do Brasil é que… está bem. Bom é ganhar, em Interlagos… está bem», acrescentou Arrivabene que, assim, quis dar uma motivação extra para a sua equipa continuar a trabalhar e recuperar a desvantagem para a Mercedes, para que a Ferrari se possa assumir como candidata aos títulos já em 2016.