A Mercedes deverá ser a única marca de motores a conseguir cumprir os 19 Grandes Prémios desta temporada utilizando as quatro unidades previstas pelos regulamentos. Porque, a crer numa reportagem da sempre bem informada revista italiana «Autosprint», a Ferrari não só estará condenada a uma penalização como, na sua estratégia de desenvolvimento, tem mesmo prevista a utilização da quinta unidade que a provocará.
A Scuderia dispõe ainda de sete «fichas» de desenvolvimento para evoluir o seu V6 turbo híbrido e, segundo a «Autosprint», prevê gastar duas para aparecer na sua corrida «caseira», em Monza, com um motor mais potente. Significa isso que terá de estrear, no G.P. de Itália, a quarta unidade do ano do seu grupo propulsor.
Contudo, os planos da equipa italiana passam também por gastar as restantes cinco «fichas» por alturas das corridas dos Estados Unidos ou do México, obrigando assim à utilização de uma quinta unidade e consequente penalização.
Uma «fatalidade» que tanto a Renault como a Honda já conheceram e que voltarão, certamente, a conhecer até final da temporada. Por exemplo, no caso de Daniel Ricciardo, a própria Red Bull já deu a entender que será a própria equipa a decidir em que prova estreará uma nova unidade, com a consequente penalização, apontando para a Bélgica ou Monza.