A Ferrari espera mostrar-se tão ou mais competitiva na Malásia do que na Austrália, onde se estreou esta época com um pódio por parte de Sebastian Vettel. Segundo o director técnico da Scuderia, James Allison (à direita na segunda foto), as diferenças de uma prova para a outra não são tão grandes que se esperem alterações significativas no equilíbrio de forças.
«Normalmente definimos as pistas com base em dois parâmetros: o nível de apoio aerodinâmico exigido; e a potência que necessitamos do grupo propulsor. De acordo com estes dois parâmetros, Sepang é muito semelhante a Melbourne, logo a competitividade do carro deverá ser semelhante».
Allison destaca, contudo, a principal diferença entre as duas corridas: «Na Malásia o calor e a humidade são sempre muito superiores, o que é um ‘stress’ adicional tanto para o carro como para os pneus. Além disso, é sempre de esperar uma tempestade repentina que exija uma alteração imediata da estratégia. Todos controlamos em permanência as condições atmosféricas mas é a velocidade de reacção que se torna de vital importância».
O chefe de «design» da Scuderia Ferrari, Simone Resta (à esquerda na foto), mostra-se optimista pelo que viu na corrida de Melbourne: «Estamos numa fase muito prematura da época, pelo que ainda temos de perceber bem a que nível estamos. Em Melbourne revelámos ter elevada velocidade de ponta, o que poderá ser importante nas duas longas rectas da pista da Malásia. O nosso ritmo de corrida é bom e um circuito em que a degradação dos pneus é muito elevada pode revelar-se uma vantagem para nós».