Há muitos anos que a petrolífera Shell é parceiro técnico privilegiado da Scuderia Ferrari e esse acordo acaba de ser prolongado, com novo contrato plurianual. Para o celebrar, nada como uma foto de família na lendária curva «Sopraelevata» de Monza, onde Vettel e Raikkonen, juntamente com dirigentes da Ferrari e Shell, pousaram com o SF15-T e um 166 F2 de 1951.
Esta parceria com uma gasolineira é de extrema importância para os construtores de motores, em especial numa altura em que a evolução dos grupos propulsores está tão limitada ao longo do ano. O trabalho feito a nível de lubrificantes mas, principalmente, nos combustíveis tem permitido ganhos verdadeiramente incríveis e, dados obviamente oficiosos, apontam para uma conquista de cerca de 30 cv do motor Ferrari 059/4 desde o início do ano só à conta do desenvolvimento de combustíveis mais avançados!
Para se ter uma ideia da importância do trabalho dos laboratórios das petrolíferas, resta recordar que a nova evolução do motor Mercedes serve, acima de tudo, para que a petrolífera sua parceira, a Petronas, possa começar a desenvolver, com seis meses de antecedência, as gasolinas e lubrificantes a utilizar na próxima temporada!
