Muitos assuntos importantes para o futuro da F1 serão manhã debatidos na reunião do chamado Grupo Estratégico, a realizar próximo de Londres, em Biggin Hill, na sede da FOM, a empresa de Bernie Ecclestone que gere a parte comercial da disciplina. O alargamento para cinco do número de motores a usar este ano por piloto e as modificações técnicas para 2017 são dos principais.
As principais equipas estarão em conversações com representantes da FIA e da FOM, embora estas sejam reuniões em que há tantos interesses em conflito que raramente chegam a conclusões concretas. Aliás, o director da Ferrari, Maurizio Arrivabene, é o primeiro a ironizar com os encontros do Grupo Estratégico: «Talvez consigamos um acordo quanto… à data da próxima reunião».
Logo a decisão de aumentar de quatro para cinco o número de motores a usar este ano por cada piloto irá dividir as equipas, havendo algumas contra por temerem a escalada de custos. Mas também as formas de atingir a alteração preconizada nos motores para terem mais cavalos e mais ruído serão discutidas.
E é cada vez mais urgente que equipas, federação e Ecclestone se ponham de acordo quanto a formas de recuperar a popularidade da F1 que tem estado em queda! «Sabemos que há problemas a resolver e espero que haja propostas construtivas para transmitir, primeiro à Comissão de F1 e, depois, ao Conselho Mundial da FIA», referiu o presidente da entidade federativa, Jean Todt.
«Já preparámos o terreno, com diferentes grupos de trabalho que apresentarão as suas conclusões, ao mesmo tempo que examinamos o estudo que pedimos a uma entidade independente. E será sobre essas bases que poderemos discutir o futuro», concluiu Todt.