Lewis Hamilton garante que não é uma pessoa arrogante e que se mostra, por vezes, um comportamento temperamental ou emocional é por estar «tão envolvido» no desporto que pratica de forma profissional. É esta a sua resposta perante algumas críticas que lhe foram feitas esta época pela forma como reagiu mal a algumas derrotas: ainda no Japão esteve quase escondido na festa do título de Construtores da sua equipa (na foto pode fazer-se um exercício tipo «onde está o Wally»…), depois de ter sido batido na corrida por Rosberg.
Mas Hamilton defende-se: «De vez em quando vejo as pessoas opinarem sobre a forma como expresso as minhas emoções. Como se eu devesse ficar contente mesmo quando perco. As pessoas que fazem esses comentários esquecem-se de como eu me envolvo neste desporto… E isso aplica-se a todos e a todas as situações, tem de ver com a dedicação que colocamos nas coisas. E eu dedico-me totalmente a isto há 23 anos!»
«Este desporto faz parte da minha vida desde que tenho oito anos, é literalmente uma extensão da minha vida e do meu corpo. Pode parecer estranho, mas é assim que o sinto», acrescentou Hamilton. «Talvez seja por isso que sou bom no que faço, porque não guio só com a cabeça, sinto-o com o coração, no meu peito, nos abdominais, no rabo, no pescoço, sinto tudo!».