Perante tudo o que tem sido escrito e dito nas últimas semanas, desde que Niso Rosberg anunciou o abandono, deixando vago o seu lugar na Mercedes, Lewis Hamilton sentiu necessidade de esclarecer algumas coisas… «Tenho visto alguns comentários ‘online’ a dizer ‘o Lewis não quer saber quem vai ser o seu colega de equipa’, o que está um pouco fora de contexto», explicou, em declarações à televisão britânica «Channel 4».
«É importante saber quem vai estar no outro carro, importante para o moral da equipa. Já o vimos noutras equipas e noutras alturas, como a rivalidade exacerbada entre pilotos pode ter um efeito venenoso numa equipa. E é por isso que é tão importante, porque me sinto feliz nesta equipa, adoro estar aqui», disse Hamilton, pouco antes de se saber que a Mercedes só anunciará quem será o seu colega de equipa já em 2017.
Aos poucos, o britânico foi… abrindo o jogo. «Têm sido colocados cenários deveras interessantes, mas temos de ter a certeza que o que vamos ter é, no mínimo, tão bom, senão melhor, que o que tínhamos, para criar essa energia positiva. Já tive experiências com alguns indivíduos no passado que não recomendaria numa equipa. Mas guiarei com qualquer piloto que a equipa escolha. Em última análise, quando a Mercedes escolher, pode pôr o piloto que quiser – ponha o Sebastian, ponha o Fernando, ponha quem quiser. Corri contra o Fernando no meu primeiro ano e bati-o, por isso não me preocupa». Ninguém diria, por estas palavras…
Outra questão sempre muito debatida é a suposta influência que Hamilton poderá, ou não, exercer sobre a Mercedes na escolha do outro piloto. O tricampeão do Mundo esclareceu: «Contratualmente, o que eles têm de fazer – quando reduzirem a lista de nomes possíveis – é discuti-la comigo. Mas não tenho qualquer palavra na decisão».