Os rumores quanto ao futuro de Lewis Hamilton vão-se sucedendo: que está a preparar uma saída repentina «à Rosberg» no final deste ano; que estará a preparar-se uma troca entre a Mercedes e a Ferrari, trocando de cadeiras com Vettel, são só alguns. Mas Hamilton já colocou um ponto final nisso tudo: «No dia em que sair da Mercedes é o dia em que abandono a Fórmula 1», disse o tricampeão do Mundo para não deixar dúvidas.
Não que não gostasse de guiar para outras equipas e que não reconheça um… «fraquinho» pela Scuderia, mas acaba até por surpreender quando fala noutra possível equipa para quem gostaria de guiar: «Se me mudasse teria de tentar levar tudo o que tenho aqui [na Mercedes] e implementá-lo noutra equipa. Mas será que o quero fazer? Sentirei essa necessidade? Claro que olho para outras equipas que sempre admirei, vejo a Williams e penso como seria fantástico poder guiar para eles e ajudá-los a voltarem ao topo, mas não tenho um botão mágico. Não sei quanto tempo isso demoraria ou sequer se seria possível, apenas sei que admiro Sir Frank e a história da Williams».
Hamilton admite que, além da Mercedes, «não há outra equipa excepto a Ferrari que me pudesse interessar», mas garante: «De momento, adora estar aqui, gosto das pessoas para quem trabalho, das pessoas com quem trabalho e do que a companhia representa. Estou muito feliz onde estou. Mais: quando vim para esta equipa nunca pensei que pudesse ser tão bom, independentemente dos resultados, é o ambiente em que vivemos. Não acredito que haja outra equipa com este ambiente».
Mas Hamilton mostra que já pensa no futuro pós-competição e que, nessa fase, também é muito compensador ser piloto da Mercedes: «Não há outra equipa em todo este desporto que cuide dos seus piloto como a Mercedes faz. Por isso virar-lhes a costas e partir, é algo que será quase impossível. Para sair da equipa, só quando parar de correr! A Mercedes trata dos seus pilotos, envolve-os nos seus eventos, usa-os nas suas promoções, continuamos como embaixadores da marca. E isso é muita coisa para se deitar fora…».
