Duas semanas depois da notícia de que Hamilton e a Mercedes tinham chegado a acordo para o prolongamento do contrato que termina este ano, ainda não houve anúncio oficial… porque não há nada assinado.
Os últimos rumores diziam que Hamilton, puxando do estatuto de campeão do Mundo, quereria uma cláusula que o estabeleceria como primeiro piloto da equipa. O que… quase ofendeu o britânico: «Eu nunca, mas nunca!, exigiria uma cláusula como primeiro piloto», garantiu o campeão do Mundo ao canal britânico «Sky Sports». «Talvez o Sebastian [Vettel] a tenha. O Fernando [Alonso] sempre a pediu. Eu nunca, jamais pedi tal coisa».
E para que não restassem dúvidas esclareceu: «Eu quero bater o tipo que está ao meu lado no seu melhor e aí saberei a que nível estou. Nunca quis bater alguém com as mãos atadas atrás das costas e ficar contente com isso. Sei de muita gente que ficaria satisfeita assim, mas não é o meu caso!».
Toto Wolff, director da Mercedes, corroborou totalmente o discurso de Hamilton: «Ele nunca pediria uma cláusula dessas até porque sabe que nós não trabalhamos dessa forma. E acho que ele aprecia a maneira como gerimos a equipa e damos o mesmo estatuto aos dois pilotos».
Então o que está a atrapalhar a conclusão de um acordo de renovação há tanto anunciado? «Apenas detalhes, é mais um ‘ping-pong’ entre advogados, as coisas importantes estão acertadas há já alguns meses, mas este é um processo normal», explicou Wolff que exprimiu um desejo: «Gostava que tudo ficasse definido nos próximos dias ou semanas, mas sem colocar nenhuma das partes sob pressão». Rosberg também já está garantido na Mercedes para o próximo ano.