Lewis Hamilton está longe de estar refeito da imensa desilusão do G.P. do Mónaco. «Esta é uma corrida muito especial, há muitos anos que tem um lugar especial no meu coração. Por isso é tão especial e proporcionou-me sensações tão fortes liderá-la», contou aos jornalistas britânicos.
O piloto da Mercedes chegou à 64.ª volta, quando o «safety car» entrou em pista, com quase 26 s de avanço sobre Nico Rosberg, mas viria a perder a corrida devido a uma manobra desastrada da sua equipa. E acha que até poderia ter estado muito mais à frente: «Na corrida nem tive de atacar... Poderia, se o quisesse, ter duplicado facilmente o avanço que tinha sobre o meu mais próximo perseguidor. Por isso, de certa forma, é bom saber que tinha aquela velocidade, isso reconforta-me um pouco».
Mostrando que a amargura da prova deste ano acabou por despertar fantasmas antigos – Hamilton nunca ficou totalmente convencido quanto à «inocência» de Rosberg na qualificação de 2014 que o poderá ter impedido de conquistar a «pole»… – o campeão do Mundo acrescentou: «Conseguia ser tão rápido… Aliás, há alguns anos que o sou, nomeadamente no ano passado quando podia ter conseguido facilmente um avanço semelhante».
Apesar disso, refira-se o seu desportivismo ao chegar ao pódio do Mónaco dirigindo-se de imediato a Rosberg para o cumprimentar. Afinal, o alemão também não tinha culpa nenhuma no sucedido…