A Mecachrome juntou-se à Ilmor e à AER na apresentação de uma candidatura ao fornecimento ao motor alternativo que a FIA busca para o Mundial de F1, a partir de 2017, como forma de disponibilizar propulsores mais acessíveis às equipas mais pequenas. A empresa francesa mostrou mesmo o desenho do protótipo do motor V6 2.5 sobrealimentado que, segundo diz, poderá ser feito em cerca de seis meses!
«Ganhámos recentemente o concurso para fornecer os motores para a categoria GP3 a partir de 2016, com o V6 de 3,4 litros atmosférico, depois de já termos ganho o fornecimento aos GP2, em 2017, com o mesmo V6 3.4 mas com turbo», explicou o director de competição da Mecachrome, Jean-Charles Raillart.
«A FIA quer um motor de 2,5 litros mas a nossa base de desenvolvimento é perfeitamente compatível», explicou, acrescentando: «Na Mecachrome estamos habituados a conceber a a industrializar um motor em cerca de seis meses, pelo que temos bastante tempo para o fazer». Raillart especificou ainda: «Para o nosso modelo de negócio, fornecer duas equipas com quatro carros já seria rentável». A Mecachrome não é um nome novo na Fórmula 1, tendo preparado e comercializado os motores Renault durante a época de 1998, quando a marca francesa esteve afastada da competição.
Hoje realiza-se uma reunião do Grupo Estratégico da Fórmula 1, onde a FIA (Jean Todt) e Bernie Ecclestone terão de enfrentar forte oposição dos construtores faze a esta ideia de um motor de baixo custo (6 a 8 milhões de euros por época), face aos motores ditos oficiais (cerca de 20 s 23 milhões). «Estamos prontos a discutir mas não nos deixaremos chantagear!», avisou já Toto Wolff, da Mercedes… A coisa promete!