Quando, hoje, os carros alinharem na grelha de partida para o G.P. de Singapura, poderá haver de novo uma verificação de última hora das pressões dos pneus mínimas impostas pela Pirelli e pela FIA, a exemplo do que sucedeu em Monza, embora em moldes diferentes. De forma a evitar o sucedido com a Mercedes que se viu na iminência de ver Hamilton ser desclassificado sem culpa nenhuma…
Antes do fim-de-semana de Singapura, o director de prova da F1, Charlie Whiting, e o responsável da Pirelli, Mario Isola, reuniram-se e «afinaram» melhor a estratégia de controlo que foi, afinal, o que tinha falhado em Monza. E ficou definido que a pressão mínima seria avaliada, durante todos os treinos, no momento em que a roda fosse montada no carro.
Já no que respeita à corrida – em que as pressões mínimas voltam a estar pré-determinadas com força de lei –, o procedimento será diferente, passando grande parte da responsabilidade para as equipas. «O jogo de pneus que começará a corrida pode ser verificado a qualquer altura após o sinal de cinco minutos para a partida», reza a directiva da FIA, o que é igual ao que se passava em Monza, com uma diferença… crucial: as equipas têm de garantir que, mesmo com a natural baixa provocada pela diminuição da temperatura quando são retiradas as coberturas térmicas dos pneus, a pressão terá de ser sempre igual ou superior ao limite mínimo imposto.
Há, contudo, uma outra novidade que faz toda a diferença: «Se a pressão estiver abaixo do mínimo exigido, a equipa terá a oportunidade de a ajustar. Após a verificação e qualquer ajuste necessário, feito na presença dos comissários, não serão permitidos quaisquer outros ajustes». Ou seja, as equipas têm de ter os pneus sempre nas pressões impostas pela Pirelli – em Singapura são 17 psi à frente e 18 atrás –, mas é-lhes dada a possibilidade de corrigirem qualquer erro na grelha, evitando assim a desclassificação. Pelo menos clarifica-se o processo…