A Mercedes respondeu às queixas de Christian Horner e deixou um aviso preocupante: preparem-se que na Malásia poderá ser pior! O director da Mercedes, Toto Wolff, começou num tom irónico: «Numa época de F1 há sempre política, já foi assim no ano passado e voltamos agora ao mesmo. Em Jerusalém há o Muro das Lamentações, talvez devessem lá passar…».
Mas Wolff endureceu as críticas (com que a antecipar eventuais medidas da FIA…), ai«o dirigir-se directamente à Red Bull: «Se estão na Fórmula 1 é para tentarem bater os vossos adversários. Pedir uma forma de igualização logo após a primeira corrida… Não foi assim que nos comportámos no passado», disse, referindo-se ao período de domínio da Red Bull. «Penso que devem manter a calma e trabalhar no duro para tentarem sair da situação em que estão!». E dá mesmo o exemplo da Ferrari: «Ganhámos a primeira corrida com meio minuto de avanço sobre a Mercedes o que, em relação ao ano passado, mostra que eles progrediram bastante. Será uma questão de tempo até que nos apanhem. Olhem para a Ferrari e vejam o que eles fazem».
Toto Wolff aproveitou ainda para lançar um aviso à concorrência, quando lhe perguntaram se a vantagem da Mercedes poderia ser ainda mais nítida na Malásia: «Potencialmente sim!». E explicou. «Percebemos nos testes de Barcelona que o nosso carro não é tão veloz nas rectas como os Williams ou Mercedes, com diferenças na ordem dos 10 a 12 km/h. A nossa grande vantagem é nas curvas rápidas, onde é importante ter um bom chassis no plano aerodinâmico, é essa a nossa força». Ora, curvas rápidas… é a principal característica da pista de Sepang!