A ameaça da Red Bull é bem real e a derrota para a Ferrari, no ano passado, ainda está bem fresca na memória dos responsáveis da Mercedes. Por isso os seus responsáveis avisam: só um fim-de-semana sem o mínimo erro poderá garantir uma vitória. O G.P. da Hungria é aquele em que a margem dos Mercedes está reduzida ao mínimo!
Desde que as motorizações híbridas entraram na F1, e com elas se iniciou o domínio da Mercedes, que os bicampeões do Mundo nunca conseguiram vencer no Hungaroring. «Esta pista não tem sido simpática para nós nos últimos dois anos e joga a favor dos nossos rivais», comenta Toto Wolff. «Os Red Bull, por exemplo, são carros que funcionam bem onde o elevado apoio aerodinâmico não é penalizado. Portanto, em pistas de baixa velocidade como o Hungaroring, são uma grande ameaça, por isso precisamos de ter um fim-de-semana perfeito para sermos bem-sucedidos».
Esta última frase quase soa a recado interno, também para os seus pilotos, em especial numa pista em que as ultrapassagens são tão difíceis, havendo sempre a tentação de explorar o mais pequeno «buraco» e de elevar o nível de risco a correr. Rosberg, com a liderança do Mundial presa por um ponto, diz-se pronto para a luta: «A batalha com o Lewis está acesa e sinto-me em tão boa forma e tão bem no carro que… vamos a isso! Mal posso esperar pela nossa próxima luta, em Budapeste! Embora seja uma pista bastante dura e exigente para os pilotos, espero um grande fim-de-semana».
Já Hamilton diz-se «fresco, poderoso e confiante para a Hungria». «É uma pista a que o meu estilo de pilotagem sempre se adaptou bem, mesmo se não tive os melhores fins-de-semana nos últimos anos. Mas sei que tenho um bom ritmo, espero virar essa página já este fim-de-semana!».