Podemos estar a entrar na fase final de uma longa temporada, a começar a 19.ª de 21 corridas, mas há situações em que nem os «insiders» se atrevem a fazer prognósticos e o G.P. do México deste fim-de-semana é uma delas! O responsável técnico da Mercedes, Paddy Lowe, considera ser impossível dizer antecipadamente quem poderá ter superioridade na corrida mexicana, entre Mercedes e Red Bull.
Mesmo contando com a longuíssima recta da meta, teoricamente favorável à Mercedes, Lowe é taxativo: «Nem me atrevo a adivinhar!». Isto porque, ao longo deste ano, tem sido frequente as duas equipas não confirmarem em pista aquilo que se esperava delas em termos teóricos… para o bem e para o mal. «É verdade que as coisas têm acabado por cair, na maior parte das vezes, para o nosso lado e é interessante perceber que a Red Bull pensa o mesmo», diz Lowe.
No entanto, chega ao autódromo Hermanos Rodriguez um pouco «de pé atrás», pelos progressos evidentes que os seus adversários têm feito. «Este ano todos nós temos achado algo confusos os dados que temos quanto às forças relativas de cada equipa em determinado circuito. Procuramos lidar com uma corrida de cada vez e fazer o melhor possível nessa prova específica, mas parece que nunca sabemos bem o que esperar…».
Lowe parece assumir, claramente, que a Red Bull poderá ser perigosa na pista da Cidade do México. «É mais um daqueles circuitos invulgares, com o problema adicional da altitude, com tipos de operação dos motores e da aerodinâmica bastante diferentes, devido à menor densidade do ar. O ano passado foi uma corrida emocionante, certamente com o melhor público do ano, extremamente vibrante. Vai ser um grande duelo, com espectadores apaixonados!».