Vencedor incontestado das últimas duas corridas do Mundial de Fórmula 1, Nico Rosberg parece ter ganho uma nova vida, apesar de insistir que não está a fazer nada diferente do que fazia antes. Mas sempre vai dizendo: «A batalha pelo próximo título já começou!».
E o piloto alemão da Mercedes explicou o que quis dizer, num evento de um patrocinador da equipa, em Espanha, ao diário desportivo «El Mundo Deportivo»: «Já estamos a treinar para isso e a experimentar alguns componentes para o próximo ano. Para mim, tudo tem estado a correr muito bem e é nessa senda que terei de continuar. Na verdade, nada mudou, apenas tenho trabalhado cada vez mais e agora sinto-me mais rápido».
Nico Rosberg fez ainda questão de esclarecer que a superioridade revelada no México e no Brasil, duas provas em que controlou sempre Lewis Hamilton, não tem apenas a ver com a forma como guia: «Tem muito a ver com encontrar a afinação correcta, um enorme trabalho em perceber como tudo funciona. Temos também de compreender o que o outro está a fazer melhor para nos adaptarmos e melhorarmos. Quando estou nas ‘boxes’ estou sempre atento ao que se está a passar, comparando-me com o meu colega de equipa, percebendo onde é ele mais rápido, o que está a usar, o que estou eu a usar, o que usávamos antes».
Uma competitividade que, assume Rosberg, deu cabo de uma amizade… «Éramos amigos, agora não o somos, somos rivais. Mas, na ‘box’, tudo é transparente, a troca de informação é importante porque se os dois pilotos não trabalham bem em conjunto, então será a equipa a perder». O alemão reconhece que esta rivalidade torna a vida particularmente difícil aos directores da equipa, Toto Wolff e Niki Lauda: «Acho que eles sofrem bastante, certamente…».