Lewis Hamilton espera renovar belos duelos com Nico Rosberg ao longo desta temporada de Fórmula 1 e está confiante que a relação entre os dois será muito mais fácil, graças ao maior grau de maturidade: «Será uma dura batalha como sempre tem sido, umas vezes serei mais forte, outras será o Nico. Mas à medida que vamos ficando mais velhos e mais maturos, acho que lidaremos melhor com isso».
O tricampeão do Mundo reflectiu sobre a nova temporada e os desafios que se lhe apresentam: «Vou agora para o meu quarto ano com esta equipa e, apesar de todos os sucessos, é impressionante como todos continuam a subir a fasquia, ano após ano. Quando me perguntam pela minha motivação, basta-me olhar para a cara das pessoas que ali trabalham para saber por que estou a lutar! Sempre buscámos a perfeição mas esse é um objectivo que está sempre a fugir e a subir, sempre a colocar-nos novos desafios. Quando pensamos que estamos perto, de repente ficamos mais longe e temos de melhorar ainda mais!».
Lewis Hamilton salientou ainda o que poderá tornar este Mundial mais aberto: «Esta época há algumas outras coisas que a tornarão mais desafiante para nós. Por exemplo, as limitações nas comunicações via rádio vão ter um grande impacto. Os engenheiros já não nos podem dar dicas ou recordar coisas que tenham influência na ‘performance’ durante a corrida, seremos nós a termos de nos lembrar de muito mais coisas. E isto aplica-se à estratégia. O que poderá originar corridas mais excitantes».
Por seu turno, Nico Rosberg também se mostra desejoso pelo começo da acção em Melbourne! «Esta é a altura mais entusiasmante do ano porque os testes são importantes, mas o que um piloto quer verdadeiramente é libertar o seu carro a fundo pela primeira vez, num Grande Prémio, evoluí-lo e atacar! Claro que sabemos que a Ferrari está relativamente próxima e até eventualmente outras equipas, pelo que teremos de continuar a esforçar-nos ao máximo. Mas ter esse tipo de concorrência é óptimo!»
E também o alemão salienta o trabalho feito nos três pontos por onde se espalha a equipa Mercedes, desde Estugarda (pesquisa e desenvolvimentos) a Brackley (chassis) e Brixworth (motores): «Espero conseguir trazer algumas vitórias destas primeiras corridas fora da Europa para premiar quem tanto trabalhou nas fábricas. Há uma atmosfera tão positiva na equipa que temos a responsabilidade de conseguir um bom resultado. Pela minha parte, tive um óptimo defeso em que me preparei de forma algo diferente e sinto-me mais preparado que nunca!».