A Pirelli vai voltar a apresentar, em Monza, os pneus experimentais testados por todas as equipas no primeiro dia de treinos livres. Um segundo teste, antes de solicitar autorização para usar o novo tipo de construção nos pneus a utilizar no Grande Prémio da Malásia.
Estes pneus, sem qualquer identificação colorida, não adiantavam nada em termos de «performance». A única diferença estava no tipo de construção empregue e que garantia, segundo a marca italiana, maior resistência aos impactos nos correctores. Precisamente o que causara problemas há um ano, em Spa.
«Testámos esta construção nos nossos bancos de ensaios, nos rolos de testes e descobrimos que é melhor a aguentar os múltiplos impactos em objectos externos», revelou Mario Isola, director técnico da marca italiana. «Ou seja, é mais resistente, com menor propagação dos danos». E, pelos vistos, sem quaisquer influências nas prestações.
As primeiras reacções dos pilotos foram positivas, pois disseram não ter sentido qualquer diferença em relação aos pneus habituais. Era o que a Pirelli queria ouvir, pois tinha conseguido um pneu mais resistente aos impactos, sem afectar o seu desempenho. Se o teste de Monza for satisfatório, na Malásia teremos borrachas mais resistentes, graças a estes ensinamentos que serão também incorporados nos pneus mais largos a usar em 2017.