A Pirelli reviu as alterações à utilização dos seus pneus que as equipas terão de seguir à risca durante este fim-de-semana do G.P. de Itália, «amaciando» as mudanças exigidas. Inicialmente, para evitar novos problemas com os pneus, numa pista em que as altíssimas velocidades provocam cargas imensas nas borrachas, a Pirelli «aconselhou» – conselho que, com a força da FIA por trás, se tornou obrigatório – as equipas a alterarem o camber das suspensões dos seus carros e a subirem bastante as pressões mínimas dos pneus, 5 psi atrás e 4 psi à frente.
Esta medida foi considerada por alguns um exagero, com Lewis Hamilton a não calar alguma preocupação. «Não acredito que aumentar assim as pressões seja o caminho certo. Sinto-me confortável em correr com o que tínhamos antes, nunca ninguém tentou andar com 5 psi mais nestes pneus porque eles não foram feitos para isso, não é essa a margem ideal. E, com isso, vamos sair da margem ideal de utilização do pneu, o que quer dizer que vamos usar diferentes partes do piso que pode significar maior desgaste e menos aderência…».
Pesados os prós e contras, a Pirelli deixou hoje novas directivas que deverão ser seguidas todo o fim-de-semana, com a FIA a poder controlá-las a qualquer momento: as pressões mínimas deverão aumentar 1 psi nas quatro rodas (logo 19,5 psi à frente, 21 psi atrás); coberturas térmicas num máximo de 110 ºC; e os cambers reduzidos a 3 graus na frente e 2 na traseira.