«Pode ser um ponto de inflexão no campeonato», diz Hamilton. «Quero somar a terceira vitória do ano», contrapõe Rosberg. As coisas na Mercedes estão, definitivamente, animadas, com a inversão da «ordem» a que se assistira durante quase toda a época passada, este ano com o ascendente do alemão sobre o tricampeão do Mundo nas duas corridas até agora disputadas.
Se a Mercedes parece continuar em alta, embora se mostre bem consciente da real ameaça que a Ferrari pode constituir, assim que consiga ter um Grande Prémio, digamos, «normal», dentro da equipa bicampeã do Mundo a ordem das coisas parece ter-se alterado. E aqui se centra outro ponto de interesse para a terceira prova do Mundial, na China!
Para Rosberg, vencer em Xangai significaria a sexta vitória consecutiva, o que o desempataria com Hamilton, tornando-o no segundo melhor piloto em actividade – Vettel já conseguiu nove! «Foi fabuloso arrancar a época de forma tão positiva, mas quero ir passo a passo, corrida a corrida e com o objectivo de somar mais vitórias. É importante desfrutar de momentos como estes, sou um privilegiado por ter o melhor carro da grelha pelo terceiro ano consecutivo», disse o alemão.
Já Hamilton não lhe quer facilitar a vida e, depois de duas provas em que estragou os brilharetes feitos na qualificação, deitando fora duas «poles» com péssimos arranques, quer reencontrar-se com as vitórias e começar a encurtar os 17 pontos que o separam de Rosberg. «Não foi um início de temporada muito tranquilo, embora esteja numa boa posição no campeonato. Se as minhas más corridas acabarem sempre em pódios, não será mau de todo…».
«As pessoas perguntam-me se estou preocupado mas é precisamente o contrário», referiu o tricampeão do Mundo. «Em termos pessoais sinto-me na mesma porque estou no melhor lugar da minha vida. E falta ainda tanto campeonato… Agora, na China, é uma pista em que me tenho dado muito bem, com cinco ‘poles’ e quatro vitórias, espero que seja o ponto de viragem no Mundial».