O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, revelou recentemente que continua a tentar convencer o Grupo VW a entrar na Fórmula 1, em especial depois de a Renault ter voltado a assumir-se como construtor de «corpo inteiro». «Conheço o Carlos Ghosn e sei o que ele teve de fazer para se realinhar com a realidade da equipa Renault que ganhava títulos em meados da primeira década deste século», relembrou.
Foi então que Marchionne revelou: «Por exemplo, sempre encorajei o CEO da Volkswagen a entrar na Fórmula 1. É um pouco estranho que a maior companhia automóvel do mundo não esteja a competir. Se outros têm entrado, seria bom para o desporto, bom para eles e bom para todos nós. Tal como também não posso minimizar a presença da Honda». A verdade é que, estando a atravessar águas muito turbulentas, devido ao escândalo das emissões poluentes, o Grupo VW não só não estará com grande disponibilidade para olhar agora para a F1 como até introduziu ligeiros cortes no programa de competição, nomeadamente cortando um carro nas equipas Audi e Porsche para Le Mans.
Marchionne mostrou-se satisfeito pela opção da Renault em comprar a Lotus e regressar enquanto equipa oficial, não se furtando mesmo a criticar a forma como a Red Bull lidou com a marca francesa ao longo do último ano: «Acho que se esqueceram de que foi exactamente com as mesmas pessoas que venceram os campeonatos do Mundo sem o reconhecimento devido. Talvez pudesse ter havido mais algum equilíbrio. Não estou a criticar o Christian Horner, mas temos de ser justos nos nossos julgamentos».