Durante as Finais Mundiais Ferrari, o presidente da marca, Sergio Marchionne, fez fortes críticas às propostas das FIA de manter os custos do fornecimento de motores controlados, para que as equipas não tenham de pagar mais de 11 milhões de euros por ano. «Indecente», foi como o italiano qualificou a proposta avançada por Jean Todt, presidente da FIA!
«Ter a obrigação de financiar as outras equipas é uma proposta totalmente indecente. Surpreende-me que Jean Todt, que tem tão longa experiência na F1, não perceba até que ponto pesa nas finanças de um construtor o desenvolvimento de um motor tão complexo», acrescentou Marchionne, a fazer coro com a Mercedes que já tinha alertado para o facto de já actualmente fornecer motores com prejuízo…
Na mesma altura, Marchionne voltou a mostrar-se disponível para retomar as negociações com a Red Bull para fornecer motores à equipa austríaca, mas sempre com uma condição: «Não temos qualquer intenção de lhes fornecer um motor igual àquele que será usado pela Ferrari no próximo ano. Estamos dispostos a fornecer-lhes os nossos serviços, mas não poderá ser com o mesmo motor que a Ferrari usará durante os Grandes Prémios».