Kimi Raikkonen teve a honra de levar o Ferrari SF 70 H pela primeira vez para a pista, mas também Sebastian Vettel já o guiou. Em Fiorano, o novo monolugar da Scuderia teve a já habitual sessão de filmagens que, ao que se sabe, decorreu sem problemas de maior, indicando que o novo carro estará a postos para começar o trabalho de desenvolvimento nos testes de Barcelona, logo na manhã de segunda-feira.
«Gostei bastante do que senti nas primeiras voltas», disse Raikkonen que, apesar de ser um dia de filmagens, chegou a fazer algumas passagens mais rápidas, chegando até a abrir o DRS, como se vê na foto de abertura deste artigo. «É fantástico o trabalho feito por esta equipa em cada detalhe do carro. Como é óbvio não andei a fundo nem levei o motor ao regime máximo, mas todo o carro parecia mais que pronto».
O finlandês, sempre contido nas suas declarações, mostrou-se bastante satisfeito com este primeiro contacto, necessariamente breve. «Claro que foi só uma primeira experiência e muito curta. O verdadeiro trabalho só começa nos testes de Barcelona. Mas até agora tudo correu bem, o que é um bom ponto de partida. Gosto do aspecto do novo carro, bem diferente do do ano passado devido às alterações dos regulamentos, mas agora teremos de ver como andará nos testes de Barcelona».
Ainda antes de entrar para o SF 70 H, Sebastian Vettel elogiou o trabalho feito pelas centenas de funcionários de Maranello: «Penso no imenso trabalho que está por trás desta máquina, a entrega de tantas pessoas. E é fantástico podermos estar aqui todos juntos», comentou antes de uma foto de família, em plena recta da pista de Fiorano, por trás do novo carro. Mas sempre foi avisando: «Temos, contudo, muito trabalho pela frente para evoluir este SF 70 H!».
Por fim, o director da Scuderia, Maurizio Arrivabene, permitiu-se um momento de festa… mas curto: «Claro que, de cada vez que se desvenda uma viatura vermelha é uma enorme emoção! Neste carro está muito trabalho, dedicação e o profissionalismo de centenas de pessoas. Mas agora, sempre com os pés na terra, vamos para Barcelona fazer o trabalho que temos planeado para desenvolver o SF 70 H durante duas semanas. E só em Melbourne conseguiremos perceber com exactidão onde nos situaremos, face à concorrência».