Toto Wolff, director da equipa Mercedes, considera que, com as alterações aprovadas pelo Grupo Estratégico, a partir de 2017 conheceremos os Fórmula 1 mais rápidos e espectaculares de sempre. Mas vai avisando que o regresso dos reabastecimentos não é ainda um dado adquirido, exigindo diversos estudos.
«Acreditamos que conseguimos fazer carros cinco a seis segundos mais rápidos que os actuais, o que significará os monolugares mais rápidos da história da Fórmula 1», comentou Wolff. «Isso é bom, excitante e todos levantámos o braço a apoiar esse objectivo. O que queremos é fazer dos F1 os carros mais rápidos do planeta!».
Já em relação à outra novidade para 2017 que entusiasmou os fãs da F1, o regresso dos reabastecimentos, o director da Mercedes pediu calma e cautelas. Porque, além da segurança, foi os custos de expedição e operação dos equipamentos que levaram ao fim dos reabastecimentos em finais de 2009.
«Acabou-se com os reabastecimentos pelos custos e pelo tempo que demoravam», recordou Wolff, em entrevista à «BBC». «Mas queremos voltar a explorar a possibilidade e ver se conseguimos paragens para combustível e pneus em tempos semelhantes aos que demoramos actualmente só para os pneus, ou seja, entre 2 e 3 segundos. Isso pode ser espectacular mas vamos estudar o assunto e, se o processo se revelar demasiado caro, não o faremos».
Ou seja, embora a proposta dos reabastecimentos tenha sido aprovada no Grupo Estratégico, haverá agora um grupo de trabalho para avaliar a viabilidade da sua reintrodução. Que pode, se chegar à conclusão que o aumento dos custos é significativo, abandonar os reabastecimentos para 2017…