Nico Hulkenberg poderá estar prestes a ser anunciado como piloto da Renault para 2017, segundo as informações mais recentes do mercado de pilotos. A equipa francesa conseguiria, assim, o piloto experiente que buscava, numa movimentação algo surpreendente, pois há meses que tanto a Force India como o próprio Hulkenberg anunciaram terem contrato para 2017…
Contudo, consta que o alemão teria uma cláusula no contrato que lhe permitiria libertar-se em determinadas condições. E, porventura, a oportunidade de ir para uma equipa oficial de uma marca deveria estar contemplada. Segundo as notícias que surgiram, não há ainda qualquer acordo assinado, mas as negociações estão muito perto de chegar a bom porto, com a Renault a oferecer a Hulkenberg uma ligação de longo prazo. Uma boa notícia para o talentoso alemão que não só poderá desenvolver o projecto como, depois, colher os frutos…
Caso se confirme a ida de Hulkenberg para a Renault (o que deverá suceder nos próximos dias), o seu lugar na Force India poderá ser ocupado por Pascal Wehrlein, num negócio que poderia baixar a factura de fornecimento dos motores Mercedes. Para o segundo lugar da Renault, é verdade que a marca pediu a Kevin Magnussen para esperar até dia 14 para saber se accionaria a opção sobre o seu contrato, mas fala-se insistentemente na promoção de Esteban Ocon da Manor. Em especial depois das últimas duas provas em que deu muito boas indicações…
Esta notícia de Hulkenberg surge no dia seguinte a Carlos Sainz, o pai, ter revelado que o filho já tinha decidido abraçar o projecto da Renault e só não assinou pela equipa francesa porque foi impedido pela Red Bull. Ou seja, as declarações de Sainz, filho, em como preferia ficar na Toro Rosso eram, afinal, uma obrigação do «politicamente correcto»…
«Ele esteve muito perto de ir para a Renault porque a oferta era, de facto, muito interessante e ele estava decidido», revelou o pai Sainz, piloto da Peugeot nos rali-raides, numa entrevista à rádio espanhola «Onda Cero». «Mas, no final, a Red Bull não o deixou sair, quis que ele ficasse um ano mais».
Estando o filho obviamente condicionado na fala, avança o pai… «Esperemos que no futuro possa dar o salto para uma equipa mais competitiva para poder lutar por lugares mais altos. O próximo ano deverá ser o último do Carlos na Toro Rosso. O normal é que dê o salto para outra equipa, até porque ninguém ali esteve mais de quatro anos seguidos».
O problema do espanhol é que, se tudo correr bem com a nova dupla de pilotos, arrisca-se a ver o «comboio» da Renault passar, não sendo provável que venha a ter lugar na Red Bull em 2018… O que o pode deixar livre para «ceder» às «pressões» que Fernando Alonso já anda a fazer para que seja seu sucessor na McLaren, no caso de não continuar na F1 após o final da próxima temporada!