A Renault e a Honda vão recuperar o atraso que têm para a Mercedes e a Ferrari… mas só no espaço de dois anos. Esta é a opinião de Toto Wolff, director desportivo da marca alemã, que o diz como se abrisse uma esperança de competitividade acrescida na F1… «Para já, a Ferrari e a Mercedes têm os motores mais competitivos e a um nível bastante parecido em termos de ‘performances’».
O austríaco recorda: «Mas a Renault conquistou quatro títulos consecutivos a partir de 2010 e contam com numerosos técnicos talentosos. Se lhes derem o tempo e os recursos necessários, não tenho dúvida de que conseguirão conceber um bom motor». Já quanto aos nipónicos, Wolff garante: «A Honda é um excelente construtor mundial e domina a tecnologia híbrida, não duvido de que acabará por fazer um bom motor de F1».
Há, contudo, um problema que Wolff explica de forma clara: «Há uma coisa na F1 que o dinheiro não consegue comprar: é o tempo. Por isso é fundamental colocar objectivos realistas e controlar as expectativas. Mas não tenho grandes dúvidas: dêem dois anos à Renault e à Honda e eles voltarão a ser competitivos», referiu o director da Mercedes que aproveitou para desmentir as mais recentes informações de que a Red Bull estaria de novo a negociar com a marca alemã para eventual fornecimento de motores em 2016: «Pode estar a negociar mas não é connosco!».