Não contem com a Renault para alimentar grandes parangonas de jornais durante a chamada «silly season» da Fórmula 1, com transferências surpreendentes de pilotos, avisou Frédéric Vasseur. Aquele responsável da Renault Sport diz que a aposta passa por continuar a contratar pilotos jovens e a desenvolver as suas capacidades, num investimento de futuro para quando a equipa estiver mesmo obrigada a mostrar resultados. O que não é o caso no momento…
«A ideia é que, a uma determinada altura, o meu chefe vai pedir-me que apresente resultados e, aí, não se importará com os nomes que os alcançarem», explicou Vasseur, respondendo aos rumores de que a equipa francesa procuraria «recuperar» Fernando Alonso, campeão do Mundo em 2005 e 2006 com a Renault. «Se pusermos um grande nome no carro isso funcionará com os ‘media’ durante uma semana mas, no final, tudo se resume aos resultados».
A sua opção está, pois, orientada noutra direcção: «Ou se põe o melhor no carro ou alguém que possa evoluir para se tornar o melhor. Se repararem, apenas estamos a sentar no carro pilotos jovens, pois o mais importante é encontrarmos o campeão do Mundo de 2020 ou 2021, não o de 2006…». A Renault herdou o contrato de Jolyon Palmer da Lotus (e mostra-se satisfeita) e contratou Kevin Magnussen à última hora. Além disso, já proporcionou treinos ou testes aos jovens Sergey Sirotkin, Esteban Ocon e Nicholas Latifi.
É este o caminho que a Renault pretende seguir no que à contratação de pilotos diz respeito e Frédéric Vasseur recusa-se a alinha na «silly season». «Primeiro temos de dar aos nossos pilotos um carro competitivo». E essa é uma parte que só em 2017 deverá ser possível resolver…