Terá sido um problema com o respirador do depósito de combustível a provocar o incêndio do carro de Kevin Magnussen na primeira sessão de treinos livres do G.P. da Malásia, segundo a Renault. Assim se explica que se visse combustível a sair do topo da tampa do motor, sendo daí que escorreu pela carroçaria até se incendiar.
Nick Chester, director técnico da equipa Renault, explicou: «Todos viram que tivemos uma fuga de combustível a partir do respirador. Estávamos a rodar com os depósitos cheios e a testar alguns componentes novos já a preparar o G.P. do México, portanto estávamos com uma afinação diferente da do carro do Jolyon Palmer». Há que dar aqui uma explicação: devido à elevada altitude a que fica a Cidade do México, a pressão do ar é menor, o que obriga a uma outra calibragem dos sistemas de alimentação do motor e era esse trabalho que a Renault já estava a adiantar.
Segundo Chester, o problema pode ter acontecido por avaria de uma válvula no tubo do respirador que supostamente só deve deixar passar o ar e que, neste caso, começou a deixar passar gasolina. «Parece que o depósito estava sob pressão, teremos de perceber ao certo o que se passou. Felizmente que o carro não sofreu muitos danos e que ninguém se magoou e iremos tentar pô-lo a andar no segundo treino».
Segundo o director da equipa, Frédéric Vasseur, «a investigação a este incidente irá prosseguir», de forma a que as causas fossem apuradas ao mais ínfimo detalhe. «Houve alguns danos provocados pelo fogo, mas o maior problema é mesmo o pó libertado pelos extintores», completou o francês.