A Renault pagou apenas uma libra esterlina (o equivalente a 1,36 €) pela equipa Lotus Formula 1, revelam as contas da empresa. Este foi, obviamente, um preço simbólico para ficar com a maioria das acções de uma equipa que trazem «agarradas» dívidas bastante avultadas e custos igualmente elevados… Ou seja, o negócio custará à Renault bem mais que aquela simbólica libra.
Pelas contas tornadas públicas fica também a saber-se que a Genii Capital e a sua afiliada Gravity Motorsport – até aqui accionista maioritária da Lotus – mantiveram 10% do capital. Para que o negócio fosse avante, a Genii teve de comprar as 6.744.444 acções ainda na posse da Whiterock Alliance para somar às 60.700.000 que já tinha, ficando com 100% da Lotus F1. Só depois passou 90% para a Grigny, empresa britânica que já tinha sido a proprietária das antigas equipas de F1 da Benetton e da Renault.
A Grigny é uma subsidiária da Renault, sendo propriedade da Renault Developpement Industriel et Commercial, empresa que já existe desde 1977. Que agora «renasce» para tomar conta da equipa de F1 da Renault que será oficialmente apresentada no início de Fevereiro. A única notícia que parece estar confirmada é que a Renault pretende respeitar os contratos com os pilotos Pastor Maldonado e Jolyon Palmer. Quanto ao resto – nome oficial da equipa, estrutura dirigente, parceiros comerciais, etc. – só deverá ser revelado em Fevereiro.