Com notável actuação na qualificação para o G.P. do Bahrain, colocando os dois carros no Q3 e terminando com Hulkenberg em 7.º e Palmer em 10.º, a Renault acabou, depois, por desiludir na corrida, andando para trás, com o alemão a terminar em 9.º e o britânico apenas em 13.º. Já na China Hulkenberg se tinha qualificado em 7.º para acabar em 12.º… Um padrão, aliás, que já vem da época passada, com o ritmo de corrida a não espelhar a competitividade numa volta só.
Mas o responsável técnico da equipa, Bob Bell diz que na Renault sabem o que há a fazer para melhorarem o ritmo de corrida e que é apenas uma questão de tempo e de… novos componentes. «Já estávamos conscientes desse problema quando fomos para a prova, temos de encontrar um melhor ritmo de corrida», assumiu Bell ao site «Motorsport». «Temos uma percepção razoável de onde estamos a perder e do que está a acontecer, é uma combinação da aerodinâmica e do desgaste dos pneus».
«A competitividade do carro está lá. Mas temos de conseguir mantê-la constante tanto numa volta rápida como em séries longas como sucede na corrida. Estão para chegar novos componentes e esperamos que, com isso, consigamos esse objectivo», explicou Bell que, apesar disso, faz um balanço razoavelmente positivo: «Estamos muito melhor que há um ano, mas ainda não estamos onde queremos nem onde planeámos estar. Mas vamos lá chegar, passo a passo».
O responsável técnico da equipa francesa com base em Enstone (Inglaterra) espera ainda outra ajuda: «Há ainda um desenvolvimento do motor para chegar que também nos fará sentir mais confortáveis. Embora, de momento, não seja esse o nosso problema, é mais o comportamento do chassis que nos está a travar nas corridas».