Nico Rosberg acha que ainda consegue dar luta a Lewis Hamilton na corrida pelo título mundial de Fórmula 1, mesmo que não consiga reequilibrar o «jogo» das qualificações, onde tem sido consistentemente batido esta época. De certa forma, o alemão respondia assim ao conselho do seu chefe de equipa, Toto Wolff, que lhe sugerira que elevasse o nível e passasse a fazer metade do trabalho ao sábado, batendo Hamilton na qualificação para ficar com a vida mais fácil na luta pelas vitórias.
Em 2014, Rosberg até terminou a época com mais «poles» que Hamilton (11 contra 7), mas este ano tem sido inapelavelmente batido, com o campeão do Mundo a largar dez vezes da primeira posição da grelha em onze corridas! Já em relação a vitórias, Rosberg apenas obteve três, contra seis de Hamilton, estando agora com uma desvantagem de 28 pontos.
Mas o piloto alemão defende o seu ponto de vista: «Se olharmos para a primeira metade da época, falhei o primeiro lugar por pouco. Na Hungria houve mesmo uma altura da corrida em que estive na frente do Mundial. Portanto, sim, claro que ajudaria se largasse mais vezes da frente, como no ano passado, mas também é verdade que, no ano passado, depois faltou-me algum ritmo de corrida que me levou a algumas derrotas».
E o alemão remata com uma conclusão… que é no mínimo discutível, se atendermos a que das suas três vitórias duas foram a do Mónaco onde Hamilton liderava antes de uma paragem inexplicável na «box» e na Áustria, em que o colega de equipa fez um péssimo arranque da «pole»… «Este ano estou mais forte nesse aspecto e, se continuar assim, poderei chegar ao objectivo, mesmo continuando a ser segundo na qualificação».