O Campeonato do Mundo deste ano tem sido uma verdadeira montanha russa e, a seis provas do fim, espera-se que o título seja discutido, palmo-a-palmo, por Nico Rosberg e Lewis Hamilton mesmo até final. De momento, ambos «desconfiam» um do outro, esperando sempre quando vem um forte ataque do outro lado ou quando serão eles próprios a desferir o golpe decisivo…
Por agora, o alemão regressou das férias aparentemente mais forte. Antes, tinha perdido um avanço de 43 pontos que, numa reacção fortíssima, Lewis Hamilton convertera numa vantagem de 19 pontos. Mas, em apenas três corridas perfeitas, Rosberg deu a volta ao assunto e lidera agora com 8 pontos. Mas sem ilusões: «Nada se alterou, o meu colega de equipa continua a ser o Lewis que é sempre dificílimo de superar. E sei que quando tem um fim-de-semana difícil volta sempre mais forte!», diz Rosberg.
Hamilton está apostado nisso, mas o fim-de-semana de Singapura, em que a diferença para Rosberg foi demasiado evidente, parece tê-lo deixado com algumas dúvidas: «Continuo na luta, mas preciso urgentemente de um bom fim-de-semana. Se será já na Malásia? Não faço ideia… Não posso dizer se surgirá ou quando surgirá, não tenho resposta a essa pergunta, todos os anos é diferente. Há fins-de-semana em que o Nico é superior, noutros sou eu. Em Singapura, ele fez um trabalho fantástico e eu não… Agora só tenho de me recompor e reorganizar para tentar ter uma boa corrida em Sepang».
Rosberg está claramente em alta e tem as estatísticas do seu lado: nunca um piloto que venceu as primeiras quatro corridas do ano deixou de ser campeão do Mundo e, até hoje, em Singapura só ganharam campeões, passados… ou futuros! «As vitórias são oscilantes, nada está garantido. Mas sempre é melhor, mentalmente, ir para a próxima corrida depois de uma vitória. Mas também é por o campeonato estar desta forma que prefiro pensar numa base de corrida-a-corrida. Porque haveria de fazer de forma diferente?».