A revista francesa «Auto Hebdo» noticiava na sua última edição que o acordo estava alcançado e que Nico Rosberg teria renovado com a Mercedes por dois anos e por uma soma de 50 milhões de dólares. Seria o melhor que conseguira, apesar do desejo ser um contrato igual ao de Lewis Hamilton, três anos e cem milhões… Contudo, nada disto é ainda oficial, pois não houve qualquer anúncio por parte da marca germânica.
O mais aproximado que houve foi uma declaração de Rosberg («tenho a certeza de que ainda passarei mais alguns anos com a Mercedes») e, agora, uma frase de Niki Lauda, presidente não executivo da equipa: «Já temos praticamente tudo acordado com um contrato de mais dois anos mais estamos ainda a trabalhar nos detalhes», afirmou o austríaco, após uma reunião realizada este fim-de-semana com o líder do Mundial.
Interrogado pelo diário alemão «Bild» sobre se o novo contrato seria um presente para Rosberg que comemora hoje o 31.º aniversário, Lauda comentou: «Não, não é presente nenhum, ele trabalhou bastante para o merecer». As negociações foram aceleradas nestas últimas semanas com a entrada em cena de Gerhard Berger (do lado de Rosberg), de forma a que o piloto se pudesse concentrar apenas na luta pelo título mundial, numa altura em que lidera o campeonato com 24 pontos de avanço sobre Hamilton.
Aos poucos, o mercado de pilotos vai começando a ter os seus lugares definidos, estando agora em discussão, essencialmente, a continuação de Kimi Raikkonen na Ferrari e quem irá para a Renault e para a Williams, numa altura em que parece que a continuação de Felipe Massa estará muito tremida. No caso da Scuderia, Sergio Perez e Romain Grosjean são agora os nomes mais falados, enquanto Carlos Sainz continua a ser dado como hipótese para a Renault, tendo o nome de Jenson Button sido sugerido pela própria Claire Williams…