Ainda todos se lembram da enorme polémica que envolveu o último G.P. da Bélgica e Nico Rosberg em particular, alvo da maior vaia de que há memória quando subiu ao pódio! O piloto alemão tinha posto fora de pista o seu próprio colega de equipa logo no início da corrida, numa manobra pouco prudente – para poupar nos qualificativos… – e o público não lhe perdoou. Até porque destruiu a corrida de Hamilton, com um furo e outros danos que o levariam ao abandono.
Agora, Rosberg regressa ao «local do crime», num ano em que a relação entre ambos tem sido muito menos tensa, apesar de o duelo pelo título se manter igualmente emotivo – no fundo, a separá-los está uma distância menor que o valor de uma vitória. Rosberg recorda bem o episódio e os dias (semanas!) que se lhe sucederam. «Foi tudo muito intenso e difícil naquela altura. Mas foi um incidente que também me serviu como uma grande lição. Cometi um erro que não voltarei a cometer!».
A última corrida, na Hungria, constituiu uma enorme decepção para Rosberg que chegou a estar com uma mão cheia de pontos para ganhar a Hamilton na luta pelo campeonato, acabando, depois do toque com Ricciardo, por perder mais quatro para o britânico, ficando a 21 pontos da liderança. «Foi uma enorme desilusão e desde esse dia que só penso em voltar a competir!».
Logo na altura o piloto da Mercedes disse que, pessoalmente, a pausa de Verão vinha na pior altura e agora explicou: «Esta pausa é óptima para a equipa, para recarregar baterias depois de um início de época muito duro. E merecem-no totalmente pelo fabuloso trabalho que têm feito para nos darem um carro fantástico. Mas, para mim, foi tempo que preferia ter passado no carro!».
«Quando se está envolvido numa luta tão equilibrada pelo Mundial, todas as oportunidades para ganhar pontos são cruciais e cabe-me a mim aproveitar essas hipóteses mas também criá-las. Esse é, claramente o objectivo para a segunda metade do ano, estamos apenas a meio caminho, portanto ainda há muito a jogar», concluiu Rosberg.