Terá começado aquela agitação tão típica mas, ao mesmo tempo, tão destrutiva que impediu a Ferrari de lutar por títulos ao longo de tantos anos?! Foi com surpresa que se ficou a saber, através do diário italiano «Il Giornale» e sem que a Scuderia o desmentisse, do afastamento do engenheiro chefe dos motores italianos, Lorenzo Sassi. Logo numa altura em que o grupo propulsor da Ferrari anda próximo do da Mercedes e se diz que estará preparada para a próxima prova, na Grã-Bretanha, uma interessante evolução…
Segundo o jornal italiano, o afastamento de Sassi teria sido decidido pelo próprio presidente da Ferrari, Sergio Marchionne. A única coisa que o «Il Giornale» não conseguiu clarificar foi se Sassi saiu mesmo da empresa ou se foi apenas mudado para outra função no Grupo Fiat, longe da competição… Ou se passou algo de muito grave, ou esta interferência directa do presidente da Ferrari na equipa de F1 é algo que nunca teve grandes resultados.
Quer a falta de uma confirmação ou de um desmentido, quer a falta de uma justificação abriram obviamente, a porta às mais diversas teorias. E uma delas aponta, obviamente, para o problema recentemente levantado da alegada utilização, por parte da Ferrari, de óleo misturado na gasolina para uma combustão mais eficiente, aumentando a potência nas voltas de qualificação. Terá sido por causa disso que Sassi foi afastado?... Mistério…
É, contudo, uma forte baixa na Scuderia, neste caso auto-infligida, que poderá complicar a segunda metade da época e o ataque ao título, em competição com a Mercedes. Interrogado sobre esta situação, Sebastian Vettel… despachou logo a pergunta! «Não sei… Não sei ao que se estão a referir mas, nesse tipo de coisas, é melhor perguntarem um pouco mais acima», respondeu o alemão.