Todas as equipas nas onze sessões de testes da Pirelli!

À medida que as provas e os treinos se vão desenrolando, começa a perceber-se que a Pirelli terá jogado um pouco à defesa nesta primeira época dos pneus mais largos, notando-se níveis de degradação relativamente baixos. Que levaram, por exemplo, as equipas a nunca usarem na corrida as misturas mais duras disponíveis… Por isso, a Pirelli volta a organizar um intenso programa de testes de desenvolvimento ao longo da época mas, desta vez, envolvendo todas as equipas.

A razão é simples: enquanto no ano passado foi preciso construir carros especiais para os testes, com um custo estimado em 1,5 milhões de euros cada, apenas se tendo oferecido Mercedes, Ferrari e Red Bull, agora os carros a usar serão os actuais. Na condição de as equipas não levarem para esses testes qualquer novo componente para experimentar no carro, pois esses ensaios não deverão servir para trabalhar os monolugares.

Segundo o acordo estabelecido entre a FIA e a Pirelli para o fornecimento de pneus, a marca italiana tem direito a 25 dias de testes ao longo da temporada, para que possa melhorar os seus produtos. A novidade na lista de testes revelada é o regresso da F1 a Magny-Cours onde se correu o último G.P. de França em 2008. Será aí e em Paul Ricard – onde a prova francesa regressará, em 2018 – que se realizarão os únicos testes com a pista molhada. O calendário é o seguinte:

* No Bahrain e no Hungaroring, Ferrari e Mercedes, respectivamente, dedicarão um dos dois dias das únicas sessões de testes oficiais previstas para terem lugar durante a época.

Antes de cada teste, as equipas terão de notificar a FIA quanto ao chassis que será usado, a configuração da carroçaria, o tipo de grupo propulsor montado e as regulações electrónicas. A Pirelli será a responsável pelo desenrolar de cada sessão de testes, comunicando depois os dados recolhidos a todas as restantes equipas. Que estão autorizadas a ter observadores nas sessões de testes em que não participem.