Após o sucedido no G.P. de Itália, Toto Wolff teceu algumas críticas ao serviço meteorológico que serve todas as equipas de Fórmula 1, nomeadamente a parte da previsão da chuva e da sua detecção por radar. Esse serviço, até ao final da temporada passada efectuado pela UbiMet, foi entregue este ano à Meteo France e o director da equipa Mercedes não apreciou o trabalho realizado na pista italiana… embora também ele tinha sido pouco exacto nos seus dados.
«Na sexta-feira era suposto ter chovido o dia todo e esteve seco o dia todo», disse Wolff, esquecendo-se as intermitências da primeira sessão com uns chuviscos muito ligeiros… «E no sábado era suposto estar seco!», disse, recordando um dia de pista totalmente alagada, quer no treino livre que só teve quinze minutos, quer na qualificação que demorou mais de três horas! Na verdade, as previsões feitas na véspera apontavam para chuva no treino livre mas que pararia no treino da manhã, o que não sucedeu.
Perante este falhanço estrondoso do serviço de previsões meteorológicas, e sabe-se como as equipas precisam de ter dados rigorosos para planearem o seu trabalho e afinarem os carros, Wolff questiona se não seria de voltar ao passado, quando cada equipa contratava o seu próprio serviço meteorológico… «Talvez devêssemos pensar se esta é a abordagem mais correcta», opinou alguém que está à frente de uma equipa que, mais despesa ou menos despesa, não interessa muito.